O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Brasileia, obteve a condenação de Clenilton Alves Minguis a 16 anos e 6 meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado e organização criminosa. O promotor de Justiça Substituto Eduardo Lopes de Faria atuou no Júri, que ocorreu na última quarta-feira, 13.
Conforme a denúncia do MPAC, no dia 15 de março de 2023, Clenilton, com auxílio de um comparsa que o conduziu em uma motocicleta e agindo a mando de um líder de uma organização criminosa, matou Bruno José Paes da Rocha com dois disparos de arma de fogo na cabeça. O crime aconteceu na casa da vítima, no Bairro Invasão do Nazaré, em Brasileia.
Após a investigação policial, o MPAC denunciou Clenilton pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima) e organização criminosa. Na sessão do Júri, apenas Clenilton foi julgado, uma vez que os demais réus não foram citados e os processos foram desmembrados.
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Brasileia reconheceu a culpabilidade de Clenilton e o condenou a 12 anos de reclusão pelo homicídio e 4 anos e 6 meses de reclusão por integrar organização criminosa, totalizando 16 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. O réu não poderá recorrer em liberdade.
Fonte: Ascom MPAC