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Caso Rhuan: casal do Acre que esquartejou menino no DF é ameaçado de morte em presídio

Condenadas a penas que, somadas, passam dos 129 anos por um dos crimes mais bárbaros da história do Distrito Federal, a mãe e companheira do menino Rhuan Maycon, que foi morto e esquartejado, foram ameaçadas de morte dentro do chamado “seguro” do Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), a Colmeia. A informação é do jornal Metrópoles. O casal é do Acre e morava em Brasília na época do crime.

Em 31 de maio de 2019, a criança, de apenas 9 anos, foi esquartejada e teve partes do corpo jogada em uma churrasqueira pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, então com 27 anos, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28. Agora, Rosana passou a ter o nome social de Agel e Kacyla é chamada de Alidi.

A repulsa pela brutalidade do assassinato fez com que o casal fosse jurado de morte por outras internas da Colmeia, todas autoras de crimes sexuais e considerados desprezíveis pela massa carcerária. As ameaças se intensificaram em 2022, e a direção da unidade prisional atendeu aos pedidos de Agel e Alidi, que temiam por suas vidas.

Os dois viviam uma relação estável e ocupavam a mesma cela. Eles foram deslocados, então, para uma ala onde eram mantidos isolados em uma espécie de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Tomando banho de sol por meio de um solário disponível dentro da própria cela, sem direito tanto a televisão quanto a caminhar pelo pátio, o casal passou a relatar supostas práticas de tortura e transfobia cometidos entre 2019 e 2023 por 20 agentes penais lotados na Colmeia.

Em 19 de fevereiro deste ano, uma advogada envolvida com associações de direitos humanos protocolou uma petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciando supostas práticas de tortura e transfobia contra o casal trans condenado pelo assassinato brutal de Rhuan.

Metrópoles

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