Após cinco anos, os dois homens suspeitos de participação na morte da jovem Dulcione de Sousa Silva, de 21 anos, foram presos pela Polícia Civil, na última sexta-feira, 1º, em Feijó, no interior do Acre.
A vítima foi encontrada morta com um tiro de escopeta na cabeça dentro de casa em fevereiro de 2019, no bairro Nair Araújo, em Feijó, interior do Acre.
Dias antes de ser assassinada, a jovem tinha gravado um vídeo dizendo que não era de facção e pedindo para ser deixada em paz, já que estava sendo ameaçada.
O delegado responsável pela investigação e prisão, Railson Ferreira, informou que a morte da jovem teve ligação com facção criminosa. No entanto, ela foi morta por engano, uma vez que não teria ligação com o crime organizado.
Entre os presos estão Ronaldo dos Santos Roque, 27 anos, Eronilson Oliveira da Silva, de 24 anos. Eles foram ouvidos na delegacia da cidade e confessaram o crime. Um terceiro suspeito ainda não foi localizado.
“Esse caso estava parado, porque foi antes da minha gestão, só que no início do ano passado eu comecei a mexer nele. Daí a investigação concluiu por três autoria, ouvi os dois, eles confessaram o crime, deram detalhes, disseram o horário, que foram a residência da moça, dizendo que ela estava só com a criança. Eles entraram pela porta da frente, ela estava na cozinha e eles já desferiram o tiro na cabeça dela. Depois fugiram por uma área de mata. Deram um tiro nela acusando ela de pertencer ao Comando Vermelho, só que ela tinha feito vídeos antes dizendo que não era de facção. E no mesmo dia que ela gravou o vídeo, ela morreu, por engano”, diz o delegado.