O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse, nesta segunda-feira, 4, em visita ao Acre, que o governo federal já garantiu ao menos R$ 22 milhões para amenizar os impactos das enchentes, que castigam 19 dos 22 municípios acreanos.
Nesta tarde, ele esteve no Parque de Exposições, em Rio Branco, para ver de perto os abrigos montados pela prefeitura. Mais de 3.300 pessoas vivem temporariamente no local após o Rio Acre e igarapés transbordarem na capital.
Minutos antes, ele fez um sobrevoo na cidade e pôde constatar os estragos causados por esta que já é a segunda maior alagação que se tem registro em Rio Branco – atrás apenas da de 2015, segundo a Defesa Civil Municipal.
Sobre o montante, o ministro afirmou não ser possível precisar quanto dinheiro será enviado ao Acre, mas garantiu que o valor ultrapassará “infinitamente” o da alagação de 2023, quando foram destinados cerca de R$ 30 milhões.
“Vivemos hoje um grande desafio, que é ter de encarar eventos extremos, porque o Brasil não tinha a cultura de lidar com isso. Passamos seis anos sem recursos para esse tipo de ação e agora é a hora de iniciarmos um processo forte de prevenção e adaptação a essa nova realidade”, disse Góes, referindo-se, sobre os anos sem recursos, aos governos Temer e Bolsonaro.
O ministro reforçou que todos os planos de ajuda humanitária solicitados pelos prefeitos das cidades acreanas atingidas foram prontamente aprovados pelo governo federal.
Góes veio ao Acre acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que também sobrevoou Rio Branco e reforçou a necessidade de enfrentamento às mudanças climáticas.