O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, detalhou, nesta segunda-feira, 4, a ajuda financeira prestada ao Acre em decorrência da enchente de seus principais rios. Ele esteve no estado, integrando uma comitiva ministerial, para ver de perto os estragos causados pelo fenômeno.
Na ocasião, o ministro anunciou que já foram liberados R$ 24 milhões. Esse dinheiro será usado, inicialmente, para compra de itens de primeira necessidade destinados às famílias atingidas, como água, comida e combustível. Quando os rios baixarem, haverá verba, também, para a limpeza e desobstrução das áreas atingidas pelas águas.
A liberação do recurso, segundo Góes, atende a 16 pedidos de ajuda humanitária solicitados por municípios acreanos em situação de emergência. Dois desses pedidos partiram da capital, Rio Branco, que enfrenta a segunda maior enchente que se tem registro, atrás apenas da de 2015.
Em coletiva de imprensa, o chefe da MIDR ressaltou que o volume total de recursos ainda é indefinido e que certamente superará os R$ 30 milhões destinados no ano passado, quando o estado enfrentou outra grande cheia.
Paralelo a isso, Góes anunciou que vai disponibilizar equipes técnicas do ministério para ajudar as prefeituras na elaboração dos planos de reconstrução de seus municípios. Por fim, o ministro destacou a necessidade de um esforço coletivo entre os poderes públicos para pôr fim às moradias em locais vulneráveis.
“Vivemos hoje um grande desafio, que é ter de encarar eventos extremos, porque o Brasil não tinha a cultura de lidar com isso. Agora é a hora de iniciarmos um processo forte de prevenção e adaptação a essa nova realidade. Não podemos mais permitir que pessoas morem em áreas de alto risco”.