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Fábio Porchat conta que gosto tem o beijo de Sandy, seu par em ‘Evidências do amor’

“Chega de mentiras, de negar o meu desejo, eu te quero mais que tudo, eu preciso do teu beijo…”, mesmo que ele tenha gosto de fruta com oleaginosa. Não está entendendo nada? O protagonista do filme “Evidências do amor”, que chegou aos cinemas nesta quinta-feira (11), pode explicar. Que história é essa, Porchat?

— Eu e Sandy combinamos de escovarmos os dentes antes das cenas de beijo. Mas teve um dia que não teve gosto de pasta de dente, e sim de banana com amêndoas, que ela tinha comido antes de gravar (risos) — conta o ator e roteirista da comédia romântica em que ele faz par romântico com a cantora.

Foi de Fábio Porchat a ideia de convidar Sandy Leah para interpretar com ele o casal Marco e Laura, em torno do qual acontece a história dirigida por Pedro Antonio e inspirada na música que virou sucesso nas vozes do pai e do tio dela, Chitãozinho e Xororó.

— Eu assisti a uma entrevista da Sandy reclamando que nunca a chamavam para atuar. Na hora, pensei: “É isso!”. Quando falei no nome dela para o Pedro, ele se empolgou: “Evidente!”. Ficamos loucos com a possibilidade de ela topar. Mas eu não era amigo da Sandy, só tínhamos nos falado uma vez na vida, para uma entrevista na TV Record — detalha Porchat, que apostou no fato de a cantora ser fã de carteirinha do seu programa de contação de histórias no GNT e na TV Globo para ouvi-la dizer que “sim”: — Fiz o convite, disse a ela que ia estar acompanhando tudo de perto, elaborando o roteiro junto com a Luanna (Guimarães) e o Alvaro (Campos), e que poderia ficar tranquila. E aí ela respondeu: “Se você vai cuidar de tudo assim, eu quero fazer”.

Ele, expansivo e falante; ela, recatada e delicada. A maior preocupação, conta Porchat, era fazer com que o casal desse “match” aos olhos do público:

— Falei pra Sandy: “Olha, a gente precisa ter química. Se as pessoas não acreditarem que a gente se beija e se pega, acabou, não tem o filme”. Ela entendeu isso de cara, e começamos a interagir com frequência. Fui à casa dela, conversamos muito, ensaiamos… — conta ele, revelando um receio da cantora: — “Ah, Fábio, mas eu não sou engraçada”, ela me disse. E eu: “Esquece, quem precisa ser engraçada é a Evelyn (Castro, que também está no elenco), você precisa ser fofa, formar um casal bonitinho comigo”. E assim fizemos.

De quebra, Porchat ainda contribui para desconstruir a imagem imaculada de Sandy no roteiro.

— Ela fala palavrão, inclusive no filme. É bom, para as pessoas verem que ela é um ser humano como qualquer outro — afirma ele, que se surpreendeu nos bastidores com a colega de trabalho: — Sandy é praticamente uma Mary Poppins. Da bolsa dela sai de tudo: própolis, óleos essenciais, remédio para coceira, comida…

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