O cenário epidemiológico da dengue foi atualizado nessa terça-feira, 2, pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Segundo análise apresentada, vinte estados brasileiros apresentam tendência de estabilidade ou queda na incidência da doença.
Conforme os dados, o Acre está entre os sete que estão com tendência de queda na incidência. Entre eles: Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima e o Distrito Federal.
Já os estados do Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins sinalizam estabilidade.
De acordo com Ethel, embora o cenário sinalize arrefecimento da doença na maior parte do país, é necessário ainda cautela antes de determinar que o pico dos casos de dengue no país já passou.
“Este é um momento que ainda requer atenção. E precisamos que as pessoas continuem dedicando 10 minutos contra a dengue buscando possíveis focos do mosquito. Também temos a necessidade de que, naqueles municípios onde as vacinas estão disponíveis, que os responsáveis levem as crianças para se proteger”, disse.
Apesar da tendência de queda, o Acre está entre as unidades da federação com as maiores incidências de casos de dengue do país, conforme dados do Ministério da Saúde. O estado tem uma taxa de 758,9 casos da doença para cada 100 mil habitantes. Esse é 9º maior índice do Brasil.
Conforme o Centro de Operação de Emergências (COE) do Ministério da Saúde, o Acre registrou, até a última quinta-feira, 27, um total de 6.299 casos prováveis de dengue.
O Acre está em situação de emergência desde o dia 5 de janeiro deste ano. A medida foi decretada pelo governo do estado, após um aumento de 106,6% dos casos da doença.