A taxa de pobreza caiu em 25 dos 26 estados brasileiros em 2023, sendo o Acre a única unidade a amargar crescimento no índice. É o que revela um estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), que tem como base dados da Pnad Contínua, elaborados e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2022, 51,1% dos acreanos eram considerados pobres. No ano passado, o número subiu para 51,5%. Com a atualização do índice, o Acre fica na segunda posição no ranking dos estados mais pobres do país, atrás apenas do Maranhão (51,6%).
Quando analisada a extrema pobreza, o maior indicador foi registrados no Acre (13,2%). Os estados do Maranhão (12,2%) e Ceará (9,4%) dão continuidade à lista.
O estudo do IJSN tem como referência as linhas de pobreza e extrema pobreza do Banco Mundial. Quem ganha menos de R$ 664,02 por mês é considerado pobre (realidade de mais da metade dos acreanos) e quem recebe até R$ 208,42 é extremamente pobre.
Em 2023, 8,6 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza e 3,1 milhões, da extrema pobreza. Com isso, os índices de pobreza fecharam o ano no menor patamar desde 2012. A ampliação das políticas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, por exemplo, é um dos principais motivos para a queda nas taxas.