O Acre segue entre os estados brasileiros com sinal de crescimento na tendência de longo prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O dado é do Boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e corresponde à semana epidemiológica 15, que vai de 7 a 13 de abril.
O estudo utiliza dados inseridos até o dia 15 de abril no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).
O estado acreano aparece com 75% de tendência de alta, considerando o longo prazo, ou seja, as últimas seis semanas. Já no curto prazo, últimas três semanas, o Acre aparece em tendência de estabilidade/oscilação.
Conforme os dados, 20 unidades da federação apresentam sinal de crescimento nos casos de síndromes respiratórias na tendência de longo prazo.
Além do Acre, aparecem na lista: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
O boletim alerta para os aumentos semanais no país das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente devido ao vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. Por outro lado, aponta que no cenário nacional a Covid-19 permanece em queda, com alguns estados mantendo estabilidade em patamares baixos.
A atualização mostra que, no agregado nacional, há sinal de crescimento nas internações tanto na tendência de longo prazo quanto na de curto prazo.
Rio Branco também está entre as 19 capitais que apresentaram sinal de crescimento. Além da capital acreana, está: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP).