Dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) mostram que a área desmatada no Acre foi de três quilômetros quadrados no mês de março.
Na comparação com o mesmo mês no ano passado, não houve variação no quantitativo de desmatamento.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de 9 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão).
Em fevereiro, o Acre registrou 1 quilômetro quadrado de desmatamento. Já em janeiro, o monitoramento por imagens de satélite do Imazon não detectou floresta derrubada. Com isso, o estado fechou o primeiro trimestre do ano com 4 Km² de desmatamento.
O levantamento aponta que o estado acreano teve a segunda menor taxa de derrubada de floresta entre os estados da Amazônia Legal.
No acumulado de agosto de 2023 a março de 2024, o estado acreano registrou 204 km² de desmatamento. O número é 54% menor que o registrado entre agosto de 2022 e março de 2023, que foi de 446 km² de área devastada.
A Amazônia Legal teve 124 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, uma redução de 64% em relação a março de 2023, quando o desmatamento somou 344 quilômetros quadrados. O desmatamento detectado em março de 2024 ocorreu no Amazonas (28%), Mato Grosso (26%), Roraima (25%), Pará (9%), Rondônia (9%), Acre (2%) e Maranhão (1%).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 2.121 quilômetros quadrados em março de 2024, o que representa um aumento de 4.948% em relação a março de 2023, quando a degradação detectada foi de 42 quilômetros quadrados. Em março de 2024 a degradação foi detectada em Roraima (100%).