A cineasta e historiadora do Acre Kelen Gleysse Maia Andrade embarcou em um novo projeto cinematográfico intitulado “Amor Bandido”, que pretende lançar luz sobre as experiências das mulheres encarceradas do estado.
Com uma trajetória marcada pela pesquisa em comunidades marginalizadas, Kelen explica que pretende revelar as dificuldades enfrentadas por essas mulheres dentro do sistema carcerário, destacando a negligência do poder público em fornecer condições adequadas e dignas.
No documentário, a cineasta afirma que não busca justificar os crimes cometidos por essas mulheres, mas explorar as complexidades por trás de suas histórias, muitas vezes, marcadas por influências externas e vulnerabilidades sociais.
Ao expor as condições desumanas enfrentadas nos presídios, ela espera provocar reflexões na sociedade sobre a necessidade de políticas mais humanistas em relação ao sistema carcerário feminino.
Segundo a historiadora, o projeto “Amor Bandido” busca “não apenas ecoar as vozes de mulheres em situação de prisão, mas também influenciar mudanças significativas nas políticas públicas, visando garantir que essas mulheres sejam tratadas com dignidade e tenham suas histórias ouvidas e consideradas”.
Segundo a diretora, o projeto já foi aprovado na lei Paulo Gustavo e está em fase inicial, sem data de lançamento, ela confirmou que as filmagens, segundo seus planos, pretende começar as filmagens em novembro de 2024.
Reportagem de Letícia Vale, com informações do jornal A Catraia.