A capital acreana sedia o 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, nesta quinta-feira, 11, e sexta-feira, 12, com a presença de autoridades federais e estaduais. Durante a abertura do evento, o governador do Acre, Gladson Cameli, falou sobre a importância das discussões e afirmou que é uma oportunidade de fortalecer as políticas de preservação e gestão sustentável.
O evento reúne 54 secretários de Estado, governadores e chefes de poderes para abordar questões cruciais, como o combate às queimadas, desmatamentos e crimes transfronteiriços. Temas como os recursos do Fundo Amazônia e o Plano de Mitigação das Mudanças Climáticas estão em pauta.
Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças do Clima), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participam no segundo dia de evento.
“Esse é o momento onde o mundo está de olho na Amazônia e é preciso gerar emprego e renda. Aqui foi questionada se eu sou a favor ou não, por exemplo, do desmatamento. É uma pauta que o meio ambiente está no protagonismo, e a gente precisa criar as oportunidades no paralelo. É preservar, mas gerar emprego e renda. As pautas desse evento são Meio ambiente é a primeira pauta, crédito de carbono, por exemplo, o fundo Amazônia e infraestrutura”, afirmou Cameli.
O governador destacou ainda a importância da união de todos os governos para o fortalecimento das pautas.
“O Brasil precisa ser mais conhecido. O brasileiro do Norte precisa conhecer mais o brasileiro do Sul e do Sudeste. Por mais que seja um encontro de governantes da Amazônia Ocidental, cada Estado tem as suas diferenças. E nós precisamos, cada governante, estar unido. Por exemplo, no Nordeste, a bancada, os governantes sempre se unem para defender as pautas que aquela região precisa perante ao governo federal. E o Norte está adotando essa mesma filosofia, essa mesma tática de estar unidos. Não só governadores, mas toda a classe política, de Assembleias, Poder Judiciário para que a gente defenda os interesses da nossa realidade”, concluiu.