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Policial penal acusado de matar jovem na Expoacre tem pedido de revogação da prisão negado

Policial penal acusado de matar jovem na Expoacre tem pedido de revogação da prisão negado

Nonato segue preso - Foto: Cedida

A Justiça do Acre indeferiu nesta quarta-feira, 3, um pedido de revogação da prisão preventiva do policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, acusado de matar Wesley Santos da Silva em um bar durante a ExpoAcre, em agosto do ano passado.

A defesa do policial fez o requerimento de revogação da prisão preventiva no fim da audiência de instrução desta quarta, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco.

O Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou contra e o juiz Flávio Mariano Mundim indeferiu o pedido.

O acusado foi denunciado e responde pela morte de Wesley Silva e também por tentativa de feminicídio contra a namorada do jovem, Rita de Cássia, além de importunação sexual contra Rita.

A audiência de instrução começou 8h e terminou por volta de 12 horas, com a oitiva de Rita de Cássia, uma das vítimas, e de outras três testemunhas de denúncia. Agora, o judiciário deve marcar uma nova data para dar continuidade à audiência, e ouvir as outras duas testemunhas de acusação e três de defesa e também o réu.

Denúncia

Conforme a denúncia do MP-AC, na madrugada do dia 7 de agosto de 2023, por volta das 3h50min, durante a ExpoAcre 2023, no interior do Parque de Exposições, o policial penal e ex-diretor do presídio de Senador Guiomard, Raimundo Nonato, impelido por motivo fútil, matou a vítima Wesley Santos da Silva ao efetuar disparos de arma de fogo.

Ele também, impelido por motivo fútil e por razões da condição do sexo feminino, deu início ao ato de matar a vítima Rita de Cássia da Silva Lopes ao efetuar disparos de arma de fogo.

Ainda segundo a denúncia, antes disso, o policial importunou sexualmente a vítima Rita de Cássia ao praticar ato libidinoso, sem a anuência desta.

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