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Rio Branco confirma sete casos de leptospirose e uma morte pela doença este ano

Foto: Odair Leal/ Sesacre

A capital acreana registra 274 notificações de casos de leptospirose em menos de quatro meses. Segundo dados da Vigilância em Saúde de Rio Branco, sete casos foram confirmados e uma morte registrada entre janeiro e abril deste ano.

Este ano, Rio Branco registrou a segunda maior enchente da história do Rio Acre e o cenário acaba contribuindo para a proliferação da doença. Isso porque, durante as inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos, se espalha e as pessoas que têm contato com a água contaminada acabam se expondo à doença.

Cerca de 200 casos notificados da doença ainda estão sob investigação pela Vigilância em Saúde da capital acreana.

Casos no Acre

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) notificou 235 casos suspeitos de leptospirose em menos de três meses. Destes, 150 foram registrados entre janeiro e fevereiro, antes do período da enchente histórica de 2024. E outros 85 casos foram notificados depois da cheia do Rio Acre.

Ao todo, 14 casos foram confirmados no estado antes da alagação no estado. Ainda há 23 amostras sob análise.

Leptospirose

De acordo com o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais. Ela é transmitida ao ser humano principalmente nas enchentes, quando a água contaminada sobe de esgotos e bueiros.

Sintomas

Os sintomas são parecidos com os de outras enfermidades, como a gripe e a dengue, que também apresentam febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, vômito, diarreia e tosse. Nos casos mais graves, é necessária internação hospitalar.

A prevenção está diretamente ligada a medidas de saneamento básico, além de evitar contato com água ou lama de enchentes e inundações. Para combater a presença de ratos, outra precaução é o acondicionamento e destino adequado de lixo e armazenamento correto de alimentos.

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