Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontam que o Acre está entre as seis unidades federativas menos conectadas do país. Em uma escala que vai até 100, o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) do estado ficou em 41,71, nota considerada baixa pelo órgão.
Abaixo do Acre, no ranking, estão o Pará (36,28), Amazonas (34,20), Piauí (31,87), Roraima (27,92) e Maranhão (25,59). Lideram a lista o Distrito Federal (95,24), Santa Catarina (87,35) e São Paulo (87,29).
O IBC considera a conectividade como alta quando o número é superior a 60,81, como média entre 52,33 e 60,81, como baixa entre 37,26 e 52,33 e como muito baixa quando inferior a 37,26.
“A Anatel espera que a publicação e divulgação do IBC contribua com a identificação de boas práticas de ampliação da conectividade e um melhor diagnóstico da infraestrutura de telecomunicações no País, incentivando Estados e municípios a promoverem ações para a melhoria da conectividade local”, informou o órgão.
Para estabelecer o índice, a Anatel considera sete variáveis. Confira:
1 – Densidade de acessos móveis de telefonia móvel: número de acessos de telefonia móvel dividida pela população, ponderada pela tecnologia do acesso (2G, 3G, 4G e 5G);
2 – Densidade de acessos de banda larga fixa: número de acessos de banda larga fixa dividida pela população, ponderada por faixa de velocidade máxima contratada;
3 – Percentual da população coberta por telefonia móvel;
4 – Adensamento de estações: quantidade de estações rádio base (ERB) por 10.000 habitantes;
5 – Existência de backhaul de fibra ótica nas respectivas localidades;
6 – Grau de competitividade de banda larga fixa, medido pelo inverso do índice de Herfindahl–Hirschman (HHI); e
7 – Grau de competitividade de telefonia móvel, medido pelo inverso do índice de Herfindahl–Hirschman (HHI).