Um grupo de 40 homens que foi chamado pela cooperativa Coopermil para trabalhar, juntamente com o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil Municipal de Rio Branco, na retirada das famílias atingidas pelas águas, durante a última enchente, denuncia que ainda não recebeu o pagamento pelos serviços prestados e cobra providências da Prefeitura de Rio Branco.
“Fomos chamados para trabalhar por uma cooperativa, que também não sabe o que passar para os trabalhadores, e, até o momento, não temos uma posição por parte dos secretários em relação aos dias trabalhados. Trabalhamos do dia 29 de fevereiro ao dia 22 de março, sendo que, até o dia 7, foram dia e noite trabalhando”, relatou o coordenador da equipe, Reginildo Souza.
À GAZETA, os representantes da cooperativa, Patrício e Bruno, afirmaram que buscaram soluções no gabinete da gestão municipal, no entanto, apenas foram repassados a outros setores.
Na manhã da última sexta-feira, 12, Reginildo Souza e outros trabalhadores foram em busca de respostas na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), após uma reunião com o secretário Antônio Cid, mas, segundo ele, novamente a situação foi repassada para outro setor, dessa vez para a Defesa Civil.
Os trabalhadores entraram em contato também com o chefe do gabinete militar, Coronel Ezequiel Bino, o qual informou que, nesta segunda-feira, 15, haveria uma reunião com secretários para resolver o problema. Até o fechamento dessa matéria, o grupo ainda não obteve nenhum retorno.