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Forças de Segurança realizam 4ª fase da Operação Mute no Acre

Celas foram vasculhadas minuciosamente. Foto: Clebson Vale

A Operação Mute, que tem por objetivo impedir a comunicação de presos com a parte externa, evitando o contato com as organizações criminosas, foi realizada nesta quinta-feira, 25, no Acre. A Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) da Secretaria Nacional de Política Penal (Senappen) é quem comanda as ações integradas com as inteligências estaduais, no estado do Acre.

O alinhamento é feito com o Departamento Integrado de Inteligência Penal (DIIP/AC), unificando procedimentos para reduzir a presença de canais de comunicação dos presos com o ambiente externo.

Caio Borges, chefe do Departamento de Operações Penitenciárias (DOP), que coordena a operação no Acre, destacou que a ação é feita com o apoio de outras agências de inteligência e forças especializadas da Polícia Penal. “Temos aqui apoio de outras forças de segurança também nos auxiliando para que a gente possa obter total sucesso na ação. O objetivo principal da missão é a retirada de aparelhos telefônicos no combate ao crime organizado e a diminuição no índice de homicídio no nosso território nacional”, explicou.

Operação Mute contou com a integração das forças policiais. Foto: Clébson Vale

O policial penal federal Cyro Maissonete participou da ação e agradeceu ao presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, por toda a estrutura disponibilizada para a execução da operação no Acre. Ele também ressaltou o trabalho integrado da Segurança no estado.

Operação Mute é realizada pela Senappen em todo o país. Foto: Clébson Vale

“A gente tem uma integração muito importante com outras outras polícias junto à Senapen, PM, Sejusp, PRF, PF, PC, PPF, PP e FICCO, e a gente está organizando essa operação em todos os estados, uma operação muito importante no combate ao crime organizado. Nosso intuito é retirar aparelhos celulares e qualquer outro meio que custeie ou que ajude o crime organizado, as facções criminosas a se difundirem, não só celular, mas também droga, armamento. Então, a gente tem esse intuito tanto de integração quanto de bloquear mesmo esse acesso deles com o mundo exterior, para evitar que o crime violento seja difundido lá fora”.

Cinco aparelhos celulares e drogas foram encontrados durante a ação. Foto: cedida

Durante a revista nas celas do Complexo Penitenciário de Rio Branco, que encerrou no final da tarde dessa quinta-feira, 25, foram encontrados cinco aparelhos celulares e drogas.

A Operação Mute conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 51 unidades prisionais e é a maior ação realizada pelo Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais envolvidos e estabelecimentos penais estaduais revistados.

 

 

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