Policiais Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) prenderam, nas primeiras horas deste domingo, 7, no Bairro Andirá, em Rio Branco, Lucas da Silva Mendonça, de 24 anos, apontado como líder de uma facção criminosa.
Os agentes obtiveram a informação através de investigações preliminares, que informava a existente de um ponto de tráfico de drogas na região. Três guarnição de militares foram ao local informado para averiguar a veracidade das informações.
Ao chegarem no endereço, os policiais avistaram duas mulheres, identificadas como Tamires Cassiano Magalhães, de 19 anos, e Tainara Silva Menezes Souza, de 18 anos, que, ao notarem a presença da polícia, correram e soltaram um saco preto no chão.
Os agentes alcançaram as jovens e as detiveram. Em uma breve conversa, elas informaram que em uma residência já conhecida como ponto de venda de drogas haviam várias armas e muito entorpecente. Com base nas informações obtidas, um cerco policial foi montado, culminando na prisão de Lucas.
Ele guardava um verdadeiro arsenal de guerra em sua residência, além de dinheiro e uma grande quantidade de drogas. Os policiais solicitaram o apoio da Companha de Cães do Bope para realizarem um busca detalhada e foram encontrados 50 tijolos de skunk, 12 de cloridrato de oxidado de cocaína, quase 2 quilos de pedra de crack e 58 sacos de cocaína já embalados para comercialização.
A droga pesada somou um total de pouco mais de 64 quilos. Também foram encontrados uma quantia de R$ 7.738 em espécie. No entanto, o que mais impressionou os operadores de segurança foi o poder de fogo encontrado no local.
Um fuzil AR15 calibre 556 com 41 munições intactas de uso exclusivo das forças de segurança estavam entre as armas apreendidas, além de um simulacro de fuzil, uma pistola Taurus G2C calibre 9mm, dois revólveres calibre 38 e um revólver calibre 32. Também foram encontrados muita munição de diversos calibres, três balanças de precisão, material para embalagem da droga e uma capa de colete balístico.
A polícia fez um cálculo estimado em R$ 280 mil de prejuízo ao crime organizado. As drogas e armas apreendidas fomentariam as ações criminosas na capital e interior do Acre, revelou o comandante da operação.
Diante dos fatos, foi dado voz de prisão em flagrante aos acusados, sendo todos encaminhados para Delegacia de Flagrantes (Defla). O material ilícito apreendido foi entregue ao delegado plantonista.
