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Policial penal é preso por suspeita de facilitar fuga em rebelião que terminou com cinco mortos no Acre

Foto: Iryá Rodrigues

Um policial penal foi preso, nesta sexta-feira, 5, durante a Operação Portas Abertas, que investiga a rebelião ocorrida em julho de 2023, no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.

O servidor público, que não teve o nome revelado, é investigado pelos crimes de facilitação de fuga e promoção de organização criminosa.

A informação foi confirmada pelo delegado Roberth Alencar, responsável pelo inquérito que apura possível facilitação por parte de servidores públicos na ação criminosa, que ocorreu em julho do ano passado.

Durante a rebelião, os presos que estavam no presídio de segurança máxima renderam policiais penais e tiveram acesso às armas que foram usadas para tomar o pavilhão de isolamento da unidade.

Um policial foi ferido com tiro no olho e conseguiu sair do local e outro foi mantido refém. Cinco presos foram mortos, sendo três decapitados.

Durante a operação policial desta sexta-feira, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Ainda conforme a Polícia Civil, quatro servidores do Instituto de Administração Penitenciária do Acre que estão sendo investigados foram afastados dos cargos por um período de quatro meses.

“Os investigados foram aqueles sobre os quais existiram alguns indícios da participação deles. Talvez nem todos tenham participaram, ou possa ter o dobro ou o triplo da quantidade deles. A partir de hoje, nós vamos passar para a segunda fase da investigação, que é a coleta de evidências dentro dos equipamentos eletrônicos, também de análise, como eu falei, das investigações financeiras, e até mesmo dos depoimentos, dos principais investigados onde se tem elementos de pronto. O crime específico até o momento é facilitação de fuga e promoção de organização criminosa”, afirmou o delegado.

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