O médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, procurado pela polícia de Mato Grosso por, supostamente, ter participado do assassinato de dois idosos no município de Peixoto de Azevedo, se formou Medicina em Rio Branco. Ele está registrado no Conselho Federal da categoria desde março de 2021.
Neste domingo, 21, Bruno e a mãe, uma pecuarista de 48 anos, teriam invadido, armados, uma residência. Pilson Pereira da Silva (69) e Rui Luiz Bogo (81) morreram baleados. Um padre que estava no local ficou ferido.
Imagens de câmeras de segurança mostram a ação. Inês Gemilaki, a mãe de Bruno, estaria portando uma pistola, e o filho, uma escopeta. Ela teria entrado na residência, onde oito pessoas confraternizavam, e atirado contra o grupo, enquanto o filho teria permanecido no quintal, também efetuando disparos em direção à casa.
Segundo a polícia, a dupla invadiu o local com o intuito de matar o proprietário, que acabou sobrevivendo ao atentado. A família Gemilaki morava de aluguel no espaço, porém, deixou a residência com dívidas, o que gerou uma briga judicial. As discussões e desentendimentos entre as famílias resultou no crime que chocou o MT.
Nesta terça-feira, 23, na região central de Alta Floresta, a polícia conseguiu prender dois suspeitos de colaborarem com o crime. São eles Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês e padrasto de Bruno, e seu irmão, Eder Gonçalves Rodrigues. Eles teriam confessado a participação no duplo homicídio.
Márcio seria o motorista da caminhonete Ford Ranger no qual a pecuarista e o filho médico teriam entrado após os assassinatos. Já Eder teria dito que ajudou mãe e filho a invadir a residência.