Trabalhadores da rede estadual de Educação cruzam os braços nesta quinta-feira, 18, em protesto contra a política salarial do governo para a categoria.
Eles pleiteiam reajuste de 3,62% na remuneração, com base no piso nacional do magistério, e a volta do aumento de 10% a cada “puladinha” de letra na carreira – esse percentual, hoje, é de 7%.
Participam da paralisação professores e servidores administrativos. Devido ao movimento, as aulas foram suspensas em diversas escolas estaduais.
Os profissionais brigam, ainda, por melhorias nas condições de trabalho, como infraestrutura adequada nas unidades de ensino e recursos pedagógicos suficientes.
Às 8h30, está marcado um ato em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro da cidade, que deve contar, também, com a participação de aposentados.
A paralisação acontece em meio a negociações com a equipe econômica do governo e com a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE).
Nesta terça, 16, a pasta propôs um aumento de 1,2% por ano, até 2026, totalizando os 3,62% pleiteados, mas a categoria quer o reajuste de forma imediata. Uma greve por tempo indeterminado não está descartada.