O deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) em seu discurso na Câmara dos Deputados abordou questões críticas sobre a administração da saúde no Brasil, abordando a gestão do governo Lula em relação à vacinação e ao combate à dengue.
O Brasil passa pelo pior surto de dengue em sua história. Já há mais de 2,6 milhões de casos registrados e mais de 1.116 mortes confirmadas. E essa tragédia poderia ser evitada se o atual governo agisse para orientar a população sobre medidas preventivas com massivas campanhas nas mídias.
O parlamentar alertou sobre uma diminuição drástica no orçamento para campanhas de prevenção e esclarecimento sobre a dengue. Enquanto, em 2022, o governo Bolsonaro gastou R$ 31,6 milhões com campanhas, em 2023, o Ministério da saúde destinou apenas R$ 13,1 milhões para campanhas de combate à dengue.
Na ocasião, Roberto Duarte expôs que desde 2023, autoridades sanitárias, inclusive do próprio Ministério da Saúde, alertavam para o cenário que se desenhava em relação à dengue. Em setembro de 2023, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), emitiu um alerta epidemiológico sobre o aumento de casos de arboviroses na América Central e Caribe e recomendou aos países da América do Sul revisarem seus “planos de preparação e resposta” diante da ameaça de explosão de infecções com a chegada do calor.
No mês seguinte, a OMS publicou documento alertando sobre os impactos do El Niño à saúde, inclusive o risco de aumento de casos de doenças como a dengue.Mas o Ministério da Saúde não se preparou e criou o caos até na compra de vacinas, não conseguindo criar um calendário de imunização que atenda à totalidade da população. Compras foram atrasadas e a cobertura vacinal ficou comprometida.
“Todas as internações e mortes causadas pela dengue no Brasil, entre 2023 e 2024, devem ser imputadas ao governo do Sr. Lula e a seu ministério incompetente, que não foi capaz de prevenir nem de garantir vacinas para todos”, disse Roberto Duarte.