Formada apenas por Fábio Araújo e Elzinha Mendonça, a minúscula bancada de oposição ao prefeito Tião Bocalom (PL), na Câmara dos Vereadores de Rio Branco, aproveitou os últimos dias da janela partidária para fazer as malas de suas antigas agremiações.
A ideia é ampliar as chances de reeleição no pleito de outubro, uma vez que seus respectivos ex-partidos, o PDT, de Fábio, e o PSB, de Elzinha, perderam expressividade política, ao longo dos últimos quatro anos. Os destinos, no entanto, seguem diferentes.
Primeiro-secretário da Câmara, Araújo optou por se filiar ao MDB e caminhar com Marcus Alexandre, a principal ameaça ao segundo mandato de Bocalom, segundo pesquisas de intenção de voto realizadas até então. A adesão aconteceu nesta quarta, 3.
Já Mendonça esperou o prefeito sair do Progressistas para assinar, nesta terça, 2, sua ficha de filiação à sigla, que, no ano passado, rifou Bocalom da disputa para lançar a pré-candidatura do secretário de estado de Governo (Segov), Alysson Bestene.
O prazo para mandatários trocarem de partido sem perder o mandato acaba nesta sexta, 5. Quem deseja disputar as eleições municipais têm até sábado, 6, para se filiar em uma agremiação.