Está marcada para esta semana uma reunião entre o governador Gladson Cameli (PP) e a cúpula de seu partido para tratarem dos rumos da sigla nas eleições em Rio Branco.
Chega de tititi
Segundo o chefe do Executivo estadual, que também preside o PP no Acre, a ideia é “anunciar o que tem de anunciar para acabar com todo tipo de especulação”. Estamos ansiosos.
Outras possibilidades
Apesar de pender para o lado de Bocalom (PL), o PP de Rio Branco, por meio de seu presidente Aberson Carvalho, diz não descartar outras possibilidades de composição política.
Será?
Nem mesmo o pré-candidato a prefeito pelo MDB, Marcus Alexandre, principal adversário de Bocalom na pré-disputa, estaria fora do radar dos pepistas, segundo Carvalho.
Retórica
A esta altura do campeonato, quando uma parcela dos caciques do PP já indicou preferência em compor com o atual prefeito, a afirmação de Carvalho pode ser pura retórica.
Convergências
Quando apreciou a carta-convite do PL para integrar a chapa de Bocalom, indicando o vice, o PP alegou, também, convergências ideológicas ao sinalizar boa vontade ao possível apoio.
De direita
O secretário do partido, Márcio Pereira, deixou claro, na ocasião, que o PP está mais alinhado à direita no espectro político, o que coloca a agremiação na mesma rota que Bocalom.
Sem opção
É por isso que um eventual apoio ao ex-petista não é levado a sério pelo partido, que, dada as configurações do momento, não tem outra opção a não ser compor com o Boca.
Help!
Uma candidatura própria do PP não é impossível, tecnicamente falando, mas quem teria musculatura para encarar o desafio que não a deputada federal Socorro Neri?
Vespeiro
Uma união com o MDB mexeria em um vespeiro no PP chamado família Bestene, que tem nas mãos a Secretaria Municipal de Educação (Seme) e outros cargos na atual gestão.
Ele quer
A própria aposta do partido para as eleições, Alysson Bestene, é entusiasta desse arranjo com Bocalom e já deixou claro que está à disposição para o desafio, se seu partido assim quiser.
Boi faz isso?
Mas, na política, parafraseando o próprio dirigente Aberson Carvalho, “até boi voa”. E quando se trata do governador Gladson Cameli, o “boi” não só voa, como dança em pleno ar.
E os tucanos?
Agora falando sério, que boi não voa, isso a biologia e a física atestam. Porém, o mesmo não se pode dizer dos tucanos, espécie cada vez menos notada na rica fauna brasileira.
Atenção
Uma reunião entre Gladson e os presidentes nacional e estadual do PSDB, Marconi Perillo e Luiz Gonzaga, respectivamente, vem chamando a atenção no meio político local.
Fiel escudeiro
O partido, que, no Acre, é fiel escudeiro de Cameli, tem uma deliberação nacional para lançar candidaturas próprias em todas as capitais, a fim de reverter o cenário de extinção.
Ás na manga?
Nas suas redes sociais, o governador fez questão de registrar o encontro, ocorrido na semana passada, em Brasília, e seu claro teor: política (leia-se eleições municipais).
E agora?
Estaria Cameli a preparar um ás na manga para a eleição na capital ou apenas garantindo que os tucanos seguirão em sua base governista e eleitoral, independente dos rumos tomados?
Dois nomes
Em Rio Branco, dois nomes do PSDB aparecem como virtuais apostas. São eles o ex-reitor da Ufac, Minoru Kinpara, que detém uma pasta no governo, e a ex-deputada federal Vanda Milani.
Agora vai
A ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) oficializou, na última sexta-feira, 17, sua pré-candidatura à prefeitura de Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre.
Não agregou
O evento teve emedebista para dar e vender, como é de se esperar, mas não conseguiu agregar aliados de peso, sendo o senador Petecão (PSD) o único nome externo.