Fonte ligada ao União Brasil (UB) esclareceu que, ao contrário do que disse esta coluna na quarta-feira, 15, o olho do partido não cresceu ao pedir duas secretarias no governo do estado para, com isso, liberar o espaço de vice do Bocalom (PL) a Alysson Bestene (PP).
Pequena demais
Segundo a fonte, o acordo sempre foi sobre duas pastas, pois a futura Secretaria de Relações Federativas seria pequena demais para alocar o partido. O presidente da sigla em Rio Branco, Fábio Rueda, assumiria a recém-criada e indicaria um nome para a outra.
Dividir
A segunda secretaria seria a de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), atualmente sob a esfera de influência da vice-governadora Mailza Assis (PP), que dividiria com o União Brasil os cargos que lá possui.
Neri em silêncio
Em meio às incontáveis comemorações pela permanência do governador Gladson Cameli (PP) no cargo, decidida nesta semana pela Justiça, o silêncio da deputada federal Socorro Neri, do mesmo partido, chamou a atenção da coluna.
Fica a dúvida…
Nas redes sociais, não houve uma manifestação sequer da ex-prefeita sobre a decisão do STJ. Será que o recente desentendimento entre os dois sobre os rumos do PP nas eleições foi o motivo ou a deputada estava ocupada com os trabalhos em Brasília?
Deputado “novo”
Muitos acreanos foram surpreendidos com a existência de um deputado estadual, em pleno exercício de mandato, chamado Pablo Bregense (PSD). Pouco midiático, ele ganhou espaço nos sites de notícias após cair na Álcool Zero.
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Só uma latinha
Na verdade, o caso aconteceu em 2019, mas só nesta semana teve desfecho e repercussão. Ele terá de entregar a CNH ao Detran e ficar um ano sem poder dirigir em todo o território nacional. Segundo Bregense, foi só uma latinha de cerveja.
Habla poco
É compreensível o deputado não ser lá tão conhecido. Como dito, ele não é muito afeito aos holofotes. No site da Aleac, há apenas seis notícias sobre Bregense neste ano, enquanto outros parlamentares têm 27, 18, 16… O levantamento é da coluna.
Os ‘cavaleiros do apocalipse’
A tragédia sem precedentes no Rio Grande do Sul gerou, além da comoção, uma justa “caça às bruxas” midiática contra parlamentares anti ambientais. Listas passaram a circular em sites e redes sociais – e em quase todas o senador Márcio Bittar (UB) é figurinha carimbada.
Negacionismo
Conhecido por seu negacionismo sobre as mudanças do clima, o parlamentar chegou a ser citado, recentemente, pela Revista Fórum, como um dos nove “cavaleiros do apocalipse climático”.
Passando a boiada
A mais nova de Bittar é relatar a favor de um projeto de lei, de autoria do senador Jaime Bagattoli (PL), de Rondônia, que legaliza o desmatamento na Amazônia – tudo o que o Brasil menos precisa neste momento.
PL 3.334/23
A proposta quer permitir a redução da reserva legal em imóveis rurais de 80% para 50%. A medida valeria para os municípios que tiverem mais da metade de seu território ocupado por terras protegidas.
Tome tento
Se aprovado, o PL ameaça mais de 4 milhões de hectares de floresta. Nem mesmo a grave enchente que castigou, neste ano, 17 das 22 cidades do Acre, onde Bittar se elegeu, foi suficiente para o senador botar a mão na consciência.
Ufa!
A proposta seria votada na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas, por motivos de saúde do relator em questão, precisou ser adiada. Bittar já está melhor e falante como sempre, então não faz mal dizer “ufa!”.
Relação
Quem entende do assunto é categórico ao relacionar o que acontece no RS ao aquecimento global. Sobre o Acre, idem. Não tem mais o que discutir. Ciência se refuta com ciência, e não com discursos ideológicos.