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Animais morrem afogados dentro de loja alagada em Porto Alegre

Animais morrem afogados dentro de loja alagada em Porto Alegre

Caminhões foram utilizados para tirar água do estacionamento do shopping — Foto: Kathlyn Moreira/Agência RBS

A empresa Cobasi confirmou nesta sexta-feira, 17, a morte de todos os animais que estavam dentro de uma unidade em um shopping de Porto Alegre, localizado no bairro Praia de Belas. Entre os animais estavam aves, peixes e roedores. O estabelecimento não soube informar quantos bichos estavam no local.

Ao g1, a assessoria de imprensa da empresa disse que o local fica no subsolo junto ao estacionamento e segue inacessível e completamente alagado. Os animais já estavam na unidade antes da enchente.

A empresa explicou que os funcionários deixaram a loja de forma emergencial, seguindo orientação das autoridades em meio ao início das enchentes na capital, e “foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para sobreviver até o retorno dos colaboradores”.

Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, 17, a Cobasi lamentou o ocorrido e justificou que “apesar das tentativas constantes nos últimos dias, não foi possível o acesso seguro à loja devido o nível da água”.

Com a cheia recorde do Guaíba, que atingiu 5,35 metros em 5 de maio, e as falhas das estações de bombeamento, a água subiu, invadiu a loja e vitimou os animais.

Veja a nota oficial da Cobasi

“A loja Cobasi Praia de Belas teve de ser deixada de forma emergencial, seguindo as orientações das autoridades locais. Foi garantido que os animais estivessem seguros e com o necessário para a sobrevivência ate o retorno dos colaboradores que considerávamos ser breve. Mas a tragédia foi sem precedentes e, apesar das tentativas constantes da empresa nos últimos dias, não foi possível o acesso seguro à loja devido o nível da água. É com pesar que a Cobasi comunica a perda das vidas dos animais que estavam no local. A empresa seguirá atuando com as ONGs de proteção animal, da região e de todo o país, para salvar as vidas que pudermos, enquanto lamentamos aquelas que não pudemos salvar.”

Fonte: G1

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