O Acre está entre os estados com destaque no aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas seis semanas. É o que aponta o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os dados correspondem à semana epidemiológica 19, que vai de 5 a 11 de maio. O estudo utiliza dados inseridos até o dia 13 de maio no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).
Além do Acre, outros 15 estados apresentam sinal de crescimento das síndromes respiratórias. Entre eles: Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Conforme o estudo, da SRAG no país é decorrência fundamentalmente dos vírus VSR, Influenza A e rinovírus. Já com relação aos casos de Covid-19m a tendência observada, segundo os dados, se mantém de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos.
“A manutenção do crescimento do vírus Influenza faz com que cada vez mais a presença desse se aproxime do percentual associado à Covid-19 nos óbitos recentes de SRAG. Nas crianças pequenas, o VSR mantém-se como o principal vírus identificado casos de SRAG notificados, embora já apresente início de queda ou interrupção do crescimento em alguns estados do Nordeste, Centro-oeste e Sudeste. Já o vírus influenza, responsável pelo aumento de SRAG nos adolescentes e adultos, apresenta sinal de desaceleração no Nordeste e em alguns estados do Norte e Sul do país”, diz o estudo.