Um estudo do MapBiomas, divulgado nesta terça-feira, 28, aponta que o Acre perdeu, entre 2019 e 2023, mais de 312 mil hectares de florestas, o equivalente a quase 440 mil campos de futebol.
A taxa de desmatamento, no entanto, caiu drasticamente (quase 70%) em 2023 em relação ao ano anterior, interrompendo um ciclo de três anos seguidos de alta.
Em 2022, foram subtraídos 92.677 hectares de florestas no Acre, contra 28.707 no ano passado, primeiro ano do atual governo Lula.
Com exceção do Amapá, todos os estados da Amazônia registraram redução no desmatamento.
Na região da Amacro, que compreende áreas do Amazonas, Acre e Rondônia, e que no governo Bolsonaro se tornou a principal frente de devastação florestal no Brasil, houve queda de 74% na área desmatada em 2023.
O Acre ocupava, em 2022, a oitava posição no ranking nacional dos estados que mais perderam áreas de vegetação nativa naquele ano. Com a queda acentuada de 2023, a unidade federativa passou para a 13ª colocação.
Quando analisados apenas os estados da Amazônia Legal, o Acre só desmatou mais que Roraima (21.792 hectares) e Amapá (1.392 hectares) em 2023.