O governo federal decidiu, na tarde desta sexta-feira (dia 3), postergar as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), que estavam originalmente agendadas para o próximo domingo (dia 5), devido às intensas chuvas no Rio Grande do Sul. A decisão foi anunciada pelos ministros Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e Paulo Pimenta, da Comunicação Social. As novas datas para o concurso serão programadas para o segundo semestre, com previsão provável para agosto.
O adiamento foi antecipado pela colunista do GLOBO Vera Magalhães. A decisão foi tomada em reunião mais cedo entre ministros do governo. Participaram dessa reunião a ministra Esther Dweck, e os ministros Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, e Rui Costa, da Casa Civil.
Na quinta-feira à noite, o governo havia mantido as provas, inclusive para o Rio Grande do Sul.
— Nas próximas semanas vamos dar um nova data, assim que resolvermos todas as questões logística — disse Esther Dweck.
Por que o governo adiou a data das provas do CNU?
O adiamento foi decidido depois da repercussão negativa da decisão de manter a realização do concurso unificado no domingo.
A ministra da pasta, Esther Dweck, vinha se posicionando a favor do adiamento em todo o país, sob alegação de que a medida seria a melhor alternativa do ponto de vista político e jurídico.
Já o ministro da Secretaria de Comunicações, Paulo Pimenta, vinha defendendo que o concurso fosse adiado, pelo menos, para os candidatos do RS. Contudo, essa solução poderia gerar uma enxurrada de ações judiciais dos demais candidatos.
Essa é a primeira vez em que o concurso é realizado, diferentemente do Enem, apesar das semelhanças.
O raciocínio é que os candidatos gaúchos poderiam se beneficiar ao tomar conhecimento da dinâmica do concurso, do teor da provas. Além disso, eles teriam mais tempo para estudar e sairiam em vantagem.
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