X

Produção acreana faz sucesso no 17º Salão do Artesanato em Brasília

Jornalistas e amigas Karem Silva e Renata Soares (respectivamente da esquerda para a direita), elogiaram o talento e a criatividade dos artesãos acreanos. Foto: Dilma Tavares/Seplan

O artesanato acreano vem fazendo sucesso no 17º Salão do Artesanato, que começou nesta quarta-feira, 8, em Brasília. As vendas de peças acreanas começaram já no primeiro dia do evento – realizado no Pátio Brasil Shopping -, animando artesãos do estado que participam da iniciativa. O balanço de vendas fecha no fim de cada dia, mas já na segunda-feira, por exemplo, só de peças de marchetaria foram vendidos mais de R$ 50 mil e em peças confeccionadas em látex foram cerca de R$ 9,3 mil segundo expositores da área que participam do evento.

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), está apoiando a participação de sete artesãos do estado. As peças desses profissionais incluem, por exemplo, bolsas e caixas em marchetaria, bijóias, cestaria, materiais em fibra e calçados confeccionados em látex, com um diferencial: são confeccionados aproveitando produtos da natureza.

Secretário de turismo e empreendedorismo, Marcelo Messias (centro), com artesãs e artesãos acreanos, e a coordenadora estadual do Programa do Artesanato Brasileiro, Terezinha Messias, no estande do Acre no Salão do Artesanato. Foto: Foto: Dilma Tavares/Seplan

No primeiro dia de evento, o titular da Sete, secretário Marcelo Messias, esteve no estande do Acre para desejar bons resultados para os artesãos, quando reforçou o diferencial do artesanato acreano. “O diferencial está no aproveitamento dos produtos da natureza, na história do estado e dos próprios artesãos, nas raízes e na cultura acreana”, explicou.

Para se ter ideia do sucesso do artesanato acreano na exposição, na segunda-feira, só a médica Isabelle Araújo Kalawatis comprou uma bolsa e quatro pares de sapatos de látex produzidos pelo artesão  José Rodrigues – conhecido como Dr. Borracha.

Encantada com o artesanato acreano, a médica Isabelle Araújo comprou produtos como bolsas e sapatos de látex no estande do Acre no 17º Salão do Artesanato. Agora, quer conhecer o estado. Dilma Tavares/Seplan

“Sou encantada com o artesanato do Acre”, disse Isabelle afirmando que considera esse produto diferenciado, duradouro e belo citando entre os exemplos, além dos calçados em látex, as peças em marchetaria do artesão Maqueson Pereira que definiu como “surreal”. Os produtos, disse, despertaram nela o interesse em conhecer o Acre, “que deve ser um lugar maravilhoso”.

Encantamento também foi a reação das jornalistas e amigas Karem Silva e Renata Soares. “Estou emocionada com o talento, a delicadeza e a dedicação do trabalho desses artistas”, disse Karem, que comprou uma peça em madeira no formato de cobra coral. “É muito lindo o trabalho de vocês”, afirmou Renata, para quem o trabalho dos acreanos  é “criativo, diferente”.

Visibilidade internacional

Já no primeiro dia de exposição,  o artesanato do Acre também conquistou visitantes de outros países, como a australiana Ann Aquilina. Ela contou que em outra feira comprou três caixas de marchetaria do artesão Maqueson e, agora, voltou para comprar outra peça dessa.

“É um artesanato lindo, maravilhoso”, disse a australiana Ann Aquilina, que comprou peças em marchetaria do artesão Maqueson e afirmou-se impressionada com o trabalho dele. Foto: Dilma Tavares/Seplan

“É um artesanato lindo, maravilhoso”, destacou, explicando que conheceu o artesão e ficou “impressionada com o seu trabalho”. Outra  que afirmou-se maravilhada foi Lorena Bolaños, da Guatemala, ressaltando “as cores, a qualidade e o design” das peças.

Lorena Bolaños, da Guatemala (à esquerda) comprou colares da artesã Maria José e elogiou “as cores, a qualidade e o design” do artesanato do Acre. Foto: Dilma Tavares/Seplan

Bons negócios

E a expectativa das artesãs e artesãos é de bons negócios na Feira, que ocorrerá até o domingo, 12.  Graças a Deus, já no primeiro dia comecei a fazer negócios com lojistas”, afirmou, por exemplo, a artesã Márcia Lima, que produz bijóias.

“Já estou fazendo bons negócios com lojistas”, disse a artesã Maria Lima, que produz biojóias. Foto: Dilma Tavares/Seplan

“As vendas estão uma maravilha” disse o Dr. Borracha, explicando também que, pela procura registrada, as expectativas de negócios até o fim da exposição são ainda melhores, especialmente pela boa aceitação do seu produto, especialmente calçados confeccionados em látex.

Artesão José Rodrigues, o Dr. Borracha, afirma que “as vendas estão uma maravilha” e a previsão de negócios até o fim da exposição “são melhores ainda”. Foto: Dilma Tavares/Seplan

Essa também é a previsão da artesã Maria José de Menezes. Ela  produz peças como colares e pulseiras feitas com sementes de jarina, paxiúba, açaí e tucumã e disse que parte desses produtos já foram vendidos na segunda-feira.

Artesã Maria José, que produz peças como colares e pulseiras com sementes da floresta. disse que parte da sua produção foi vendida no primeiro dia de exposição. Foto: Dilma Tavares/Seplan

“Esperamos tirar o primeiro lugar em vendas de artesanato nesta feira, como sempre vem ocorrendo”, disse a artesã Francisca Erlandia Claudino, de Cruzeiro do Sul, que produz peças em cestaria e também representa, no evento, colegas da Associação de Artesãos do Vale do Juruá. Também participam do Salão as artesãs Maria Barroso e Maria do Socorro Tavares.

Categories: Geral
Assessoria: