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Liderança indígena denuncia envio de madeira ‘podre’ para reforma de escola em aldeia

Liderança indígena denuncia envio de madeira 'podre' para reforma de escola em aldeia

Foto: Cedida

Moradores da Aldeia Extrema, na Terra Indígena Mamoadate, localizada em Assis Brasil, no interior do Acre, denunciam descaso nas obras da reforma da escola Sete Estrelas.

Segundo o povo Manchineri, que habita o território protegido, situado na fronteira com o Peru, a empresa contratada pelo governo do estado para a revitalização do espaço enviou madeira estragada.

“Estão podres. Não tem condições de usar”, denuncia Lucas Manchineri, uma das lideranças da aldeia. Ele afirma ainda que os indígenas sequer sabem o nome da empresa.

Além disso, segundo Lucas, o empreendimento tem usado mão-de-obra dos moradores da aldeia, para o carregamento da madeira, sem remuneração justa. Ele pede providências urgentes do governo.

“Não vai adiantar nada fazer a reforma com essa madeira, porque daqui a um ou dois anos a escola vai precisar ser revitalizada de novo”, avisa.

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Educação (SEE), ainda na semana passada. A pasta informou que encaminharia a denúncia ao setor de manutenção, e, até o momento, não repassou atualizações sobre o caso.

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