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Nível do Rio Acre segue abaixo do esperado e Defesa Civil prevê seca histórica na capital acreana

Após enfrentar uma cheia história, a Defesa Civil Municipal fez mais um alerta para Rio Branco. desta vez, a previsão é de uma das piores secas já enfrentadas na capital. Às 6h desta segunda-feira, 27, o nível do Rio Acre estava com 2,79 metros – menor cota dos últimos anos para o período.

Segundo o coordenador administrativo de Desastres da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, a previsão é que a seca seja ainda pior que a de 2022.

“Isso tudo indica que nós podemos ter uma seca severa, agora em 2024, superando, inclusive, a menor marca que o Rio Acre registrou 2022, que foi de 1,25m. Também, a outra situação que nós observamos é que, raramente, o Rio Acre fica abaixo de 2 metros antes de julho. E, da maneira como ele [rio] está se comportando, tudo indica que essa cota deverá sera atingida em junho”, explicou o gestor.

Diante da situação, muitas consequências podem ser vistas, o que ocasiona um enorme impacto em diversos setores. O coordenador enfatiza que se a frente fria se dissipar, haverá ainda menos chuva, o que posteriormente causará ondas de calor, fazendo com que a vegetação fiquem secas e propícias às queimadas, perda de produção tanto de lavoura quanto da piscicultura.

Paralelamente, a Defesa Civil já atua com o Plano de Contingência de Escassez Hídrica, que já está sendo planejado.

“No mês de junho, nós já comecemos com a operação estiagem, levando água através de caminhões pipa para a zona rural. Mas, também a preocupação fica na zona urbana, uma vez que o rio muito baixo há a dificuldade de captação de água e isso pode ter algum tipo de prejuízo no abastecimento da cidade”, salientou Falcão.

Para mitigar os impactos, a Defesa Civil está providenciando planos e ações emergenciais. “Agora, no início de junho, nós vamos discutir a Semana Nacional do Meio onde, além de discutirmos esses assuntos, nós precisamos mostrar ações efetivas para minimizar os impactos que essa seca de 2024 vai trazer para todos nós”.

 

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