Distante cerca de 400 quilômetros da capital Rio Branco, a cidade de Tarauacá, no Acre, é um dos seis municípios brasileiros que contam com monitoramento diário do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por conta de seu alto risco de tremores de terra.
Isso ocorre porque a cidade está localizada em cima de uma falha geológica que passa pelo estado. No entanto, os abalos não costumam ser sentidos pela população devido sua profundidade de mais de 500 quilômetros.
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Além disso, a região tem risco de terremotos pelo fato de estar próxima a duas placas tectônicas ativas: a Sul-Americana e a de Nazca, ambas na Cordilheira dos Andes, um agrupamento de montanhas situado em países como Peru e Bolívia, na fronteira com o Acre.
Para se ter ideia, o maior terremoto já registrado no Brasil ocorreu na região de Tarauacá, em janeiro deste ano. A magnitude do tremor foi de 6,6 graus na Escala Richter, mas sem rastros de destruição devido a profundidade do fenômeno.
As demais cidades frequentemente monitoradas pelo instituto são João Câmara (RN), Itacarambi (MG), Cubatão (SP), Porangatu (GO) e Vale do Jaguaribe (CE).