Em boletim divulgado na manhã deste domingo (12/5), a Defesa Civil aponta que 143 pessoas morrerram devido às chuvas e inundações no Rio Grande do Sul. Até as 18h de sábado (11/5), esse número era de 136. Também há 806 feridos e 125 desaparecidos.
São 446 municípios afetados pelas chuvas e enchentes, em um total de 2.115.704 pessoas atingidas diretamente pela tragédia.
Chuvas e inundações no Rio Grande do SulA Defesa Civil aponta 81.170 vítimas em abrigos, enquanto 537.380 permanecem desalojadas. Os números mostram que 76.399 pessoas foram resgatadas e 10.555 animais.
Outra preocupação é com o nível dos cursos d’água. Confira:
- Lago Guaíba – Porto Alegre – 4,63 metros (cota inundação 3,00 Centro; 2,10 Ilhas)
- Rio dos Sinos – São Leopoldo – 5,70 metros (cota inundação 4,50)
- Rio Gravataí – Passo das Canoas – 5,74 metros (cota inundação 4,75)
- Rio Taquari – Muçum – 12,71 metros (cota inundação 18,00)
- Rio Caí – Feliz – 8,44 metros (cota inundação 9,00)
- Rio Uruguai – Uruguaiana – 12,18 metros (cota inundação 8,50)
- Lagoa dos Patos (São Lourenço do Sul) – 2,54 metros – 17h de 11/5 (cota inundação 1,30)
Alerta para novas inundações
De acordo com alerta emitido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), este domingo pode ser marcado por mais inundações e deslizamentos. As chuvas podem se tornar mais intensas, principalmente ao norte de Porto Alegre.
É nessa região que se encontram as bacias de captação do rio Guaíba. A água da chuva pode escorrer para a capital e de lá para a Lagoa dos Patos, mais ao sul. Os níveis dos dois locais já estão bem altos. Ambas as regiões já estão em calamidade.
O aviso vale pelo menos até a segunda-feira (13/5), com possibilidade do acúmulo de chuva de até 150 milímetros. Ainda há o vento: é esperada a chegada de uma frente fria que vai abaixar as temperaturas, e as rajadas dificultam o escoamento das águas.
São Lourenço do Sul, Pelotas e Rio Grande, que já enfrentam problemas com a elevação do nível dos mananciais, são os locais de maior perigo
É alta também a probabilidade de ocorrer deslizamentos em áreas urbanas e também rurais. No último caso, a preocupação mira nas margens de rodovias, embora não esteja descartada a possibilidade destas ocorrências em encostas naturais.
Metrópoles.