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Tutora chora ao relembrar cadelas que morreram em hotel pet no Acre: “Foi bárbaro, cruel, maldoso”; Veja vídeo

A servidora pública Luciana Vogel usou novamente as redes sociais nesta quarta-feira, 1º, para expressar seu desabafo diante da triste situação pela qual está passando. Após perder suas duas cadelas Crystal e Chanel e continuar lutando pela vida de Bella, que segue debilitada, Luciana compartilhou, entre lágrimas, a dor e indignação que sente.

“Eu sabia, gente, que ia ser difícil, que não ia ser fácil tudo isso, mas eu não tinha ideia que, além de perder, eu ia ter que escutar cada absurdo, cada mentira, é isso que mais me consome, que dói mais”, desabafou Luciana. Ela disse que suas cadelas eram tratadas como filhas, e a dor da perda se intensifica ao lembrar do sofrimento vivenciado por elas.

“Foi bárbaro, foi cruel, foi maldoso. Sem contar que elas ficaram sem socorro por horas e horas. O sangue delas já estava seco, elas já estavam com outro comportamento que não é depois de uma de uma agressão. Se elas tinham alguma chance, ficou difícil pra elas”, lamentou.

Além da angústia pela perda, Luciana também destacou a sobrecarga que enfrenta ao cuidar de sua filha bebê e tentar dar suporte à cadelinha Bella, que ainda luta para se recuperar.

Luciana expressou sua revolta com a falta de apoio da pessoa responsável pelos seus cães, que segundo ela, sequer procurou oferecer ajuda ou se responsabilizar pelo ocorrido.

“Essa pessoa não tirou só as meninas ela tirou minha paz também, porque eu tenho que me dedicar para minha filha que é uma bebê que ela não tem culpa disso. A Bella não caminha, ela não quer se alimentar e essa pessoa nem sequer se deu o trabalho de perguntar ou arcar com alguma coisa. Ela simplesmente fez e sumiu e ainda tem gente que diz que essa pessoa tem coração. Eu acho que as pessoas podem errar, mas negligenciar dessa maneira, isso nunca vou perdoar”, desabafou.

O Pet Shop Doce Patinha, que recebeu as cadelas de Luciana, se manifestou sobre o ocorrido depois de mais de uma semana dizendo que o incidente não ocorreu em suas dependências, uma vez que eles não oferece serviços de hospedagem para animais.

Conforme o pet, o caso ocorreu na casa da dona do estabelecimento comercial, que acolheu os cães a pedido de Luciana, uma vez que tinham uma relação de “proximidade”.

No entanto, a servidora pública contesta essa informação, dizendo que pagou pelo serviço e que não sabe onde é a casa da dona.

“Se você não pode, não fique. Elas teriam ficado na minha casa, alguém ia lá só alimentá-las e daria tudo certo, só que essa pessoa me prometeu que elas iam ficar na condicionado, que elas iam ser tratadas como filhas, como eu trato. Não entra gente. Hoje é mais um dia difícil, porque é feriado, a casa está vazia”, concluiu.

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