A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, divulgou na noite desta quinta-feira, 2, em suas redes sociais, uma nota de repúdio, na qual a instituição acusa o movimento estudantil de ter invadido o Diretório Central de Estudantes da Ufac (DCE), de maneira afrontosa a ferir os princípios democráticos.
“A Gestão Superior da Universidade Federal do Acre repudia, veementemente, os lamentáveis atos de invasão ocorridos nesta tarde ao Diretório Central de Estudantes da Ufac (DCE), em total afronta aos princípios democráticos, à liberdade de expressão, às organizações e instituições legitimamente constituídas”, diz a nota.
Segundo a reitora, a gestão da Ufac está em constante diálogo com a Diretoria do DCE. “Respeitando as opiniões e analisando as demandas apresentadas sempre com cuidado e responsabilidade para a construção conjunta de soluções”, afirmou.
Ainda de acordo com a nota, a Ufac vai adotar medidas “para impedir que maiores danos sejam causados à toda comunidade acadêmica e para que se restabeleça a segurança do DCE”.
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O que diz o movimento estudantil
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 2, o movimento “Ocupa Já” negou que, o que eles consideram como “ocupação”, tenha sido feito de maneira antidemocrática ou que tenha havido qualquer dano material à instituição durante a manifestação.
“Continuamos afirmando que a ocupação faz parte do nosso processo, haja em vista que não houve danos materiais e a ocupação no espaço do DCE ocorreu devido a ausência de representantes do Diretório durante as últimas articulações. Nós não ocupamos um espaço privado, sendo esse espaço utilizado para produção de materiais e tendo em vista também o encontro de representantes do DCE em razão que nenhum apareceu na manifestação mesmo sabendo da mesma e sendo até mesmo solicitado. Reiterando novamente que em nenhum momento fizemos uma fala de ataque a integridade física dos representantes do Diretório Central dos Estudantes”, diz a nota.
Ainda de acordo com o movimento, a mobilização estudantil apoia a greve dos docentes e dos técnicos.” Afirmamos que os ataques não vão desviar a finalidade inicial desse movimento que é uma universidade pública de qualidade de ensino, infraestrutura e por um salário justo”.
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