A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) prendeu nesse sábado, 11, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, que estava foragida havia 17 anos acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, com o objetivo de tentar ficar com a guarda do neto.
Tânia foi presa em Marilândia do Sul (PR) depois de uma denúncia anônima sobre o paradeiro da mulher. Na quinta-feira (9/5), o programa “Linha Direta”, da TV Globo, relembrou o caso de 2007.
Na época, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que está preso.
Segundo a PM, Tânia usada o nome falso de Lurdes para se identificar para as pessoas. Ela havia sido denunciada pelo MP em 2007 por homicídio triplamente qualificado. Até hoje a denúncia não foi apreciada por ela estar foragida.
Relembre o caso
Andréa Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras (PR), região metropolitana de Curitiba (PR). Na época, ela deixou dois filhos: um menino e uma menina.
De acordo com a denúncia, a sua mãe e o padrasto usaram um fio elétrico para asfixiar a vítima até a sua morte. Depois, esconderam o corpo debaixo de uma cama. Andréa só foi localizada dois dias depois da sua morte.
Antes do crime, o MP constatou que Tânia e Everson pediam a guarda do neto na Justiça depois de passar um tempo cuidando da criança enquanto a mãe se recuperava de um acidente de moto.
Nos processo que investigou o caso foram colhidos depoimentos. Um deles era do pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube das ameaças da ex-mulher à filha. Também contou que quando Tânia cuidava do menino e Andréa precisava pegar a criança a força.
Metrópoles.