A nomeação do primeiro suplente de deputado federal Fábio Rueda (União Brasil) para a chefia da Representação do Governo do Acre em Brasília, nesta quarta-feira, 22, abre as portas para a formação da chapa Tião Bocalom (PL) e Alysson Bestene (PP) para a disputa eleitoral em Rio Branco.
Segundo o governador Gladson Cameli, que também preside o PP no Acre, a aliança está 90% garantida, faltando apenas fechar com as alas do partido que defendem candidatura própria na cabeça de chapa ou uma composição com o pré-candidato pelo MDB, Marcus Alexandre.
Hoje, esses dois grupos são minoritários dentro do PP, o que torna a chapa Bocalom/Alysson apenas uma questão de tempo. “A grande maioria quer apoiar Tião Bocalom e eu não tenho nenhum problema”, afirmou o chefe do Executivo, em coletiva de imprensa na manhã desta quarta.
“Não é porque lá atrás não estivemos no mesmo palanque que não poderemos estar agora. Estou pronto para apoiar o desejo da maioria e a maioria hoje quer o apoio ao Bocalom”, reforçou Cameli.
Em Rio Branco, PL e União Brasil firmaram aliança assim que o prefeito de Rio Branco saiu do PP e migrou para o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, em março deste ano. No acordo, o UB indicaria o vice de Bocalom.
No entanto, para viabilizar uma ampliação dessa frente, acomodando, agora, o PP, o União Brasil teria solicitado duas pastas no governo para ceder a vaga de vice para Alysson Bestene.
O primeiro pedido já foi atendido nesta quarta, com a nomeação publicada no Diário Oficial. A segunda secretaria especula-se que seja a de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), cujos nomes também devem ser indicados por Rueda.