O Progressistas anunciou, na noite desta sexta-feira, 3, o que já era esperado. O secretário de Governo (Segov) Alysson Bestene subirá no palanque de Tião Bocalom (PL) como vice na chapa.
Em reunião interna realizada à tarde, o diretório municipal da agremiação avaliou uma carta-convite do PL para que o partido do governador Gladson Cameli compusesse com o atual prefeito de Rio Branco, que tenta a reeleição.
De acordo com o secretário-geral do PP, Márcio Pereira, que conduziu o encontro, esse é o sentimento do partido após amplas discussões internas. “De forma democrática, discutimos e chegamos a esse entendimento de uma aliança com o PL, com o prefeito Tião Bocalom indicando Alysson Bestene de vice”, pontuou.
Por questões estatutárias, a decisão será oficializada apenas no próximo dia 11.
O anúncio se deu em meio a conflitos no partido diante das idas e vindas sobre a legenda ter ou não candidatura própria. Em outubro do ano passado, Bestene foi alçado pré-candidato pela sigla, porém, seu nome não ganhou a musculatura desejada, sendo necessário um plano B.
Quando surgiram movimentos internos para levar a agremiação a compor com Bocalom, que deixou o partido há menos de três meses por falta de espaço para disputar a reeleição, a deputada federal Socorro Neri (PP) colocou o próprio nome à disposição, em uma tentativa de barrar a aliança.
Segundo ela, seria vergonhoso para a sigla, que governa o Acre há mais de cinco anos, não ter candidatura própria à prefeitura da capital. A parlamentar, no entanto, não teve sucesso em sua empreitada.
Na manhã desta sexta, 3, ela veio a público expor uma “estratégia pensada” com o objetivo de “desrespeitar” seu “direito” de ter o nome considerado para a disputa. Além disso, denunciou ser alvo de violência política de gênero, perpetrada, de acordo com ela, por dirigentes do próprio partido.