O deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) criticar a gestão econômica do governo Lula. O parlamentar fez uma comparação entre o governo do petista e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Em sua fala, o parlamentar acusou o governo federal de promover um desequilíbrio fiscal flagrante ao tentar compensar o aumento dos gastos públicos com uma política agressiva de arrecadação tributária. “O governo do Lula tem buscado apenas o aumento do gasto público e o flagrante desequilíbrio fiscal e tenta compensar isso com uma fúria arrecadatória que remete às economias mais atrasadas do mundo”, afirmou.
Duarte destacou que, apesar das tentativas do governo de aumentar a arrecadação, as projeções fiscais mostram que as despesas estão subestimadas e as receitas superestimadas, resultando em um déficit orçamentário insustentável. “A cada nova projeção fiscal, torna evidente que, no Orçamento Federal, as despesas foram subestimadas e as receitas superestimadas. A conta não fecha, e nem pode fechar. Não se pode gastar mais do que se arrecada”, pontuou o deputado.
O parlamentar acreano sublinhou que o Brasil não suporta mais aumentos de impostos, ressaltando que o país já possui uma das maiores cargas tributárias entre os grandes países em desenvolvimento. Duarte também expressou preocupação com o aumento da dívida pública, que segundo ele, só é superada pela da Argentina e do Egito. Citando dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Se mantivermos esse modelo, chegaremos em 2028 a uma dívida de 96% do PIB. Ou seja, praticamente tudo o que produzirmos será para pagar a dívida criada pelo descontrole do Sr. Lula”, alertou.
Como solução, Duarte propôs seguir o exemplo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que implementou um plano para modernizar a administração pública, expandir os investimentos e reduzir os gastos públicos. “O governador Tarcísio de Freitas, do meu partido, o Republicanos, apresentou um plano para modernizar a administração pública, expandir os investimentos, reduzir o gasto público, reduzir despesas correntes e expandir investimentos”, salientou.