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Tudo ou nada: PSB faz jogada arriscada ao sinalizar rompimento com Marcus Alexandre

Jenilson e Marcus Alexandre: por que não? - Foto: Reprodução

A sinalização de rompimento do PSB com o pré-candidato a prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (MDB) coloca o partido em uma situação de alto risco. Se optarem por uma candidatura própria, os socialistas terão de dar o sangue para fazer frente aos dois favoritos na disputa. Porém, nenhum milagre acontecerá nestas eleições.

Auto-isolamento

Correr o risco de ficar mais dois anos distante da conjuntura política local devido a um auto-isolamento é o pior dos cenários para quem tem planos para 2026, que já está logo ali.

Decisão sensata

Permanecer na chapa mais competitiva da disputa, brigar pela vitória desse projeto nas urnas e garantir bons espaços na administração seria a decisão mais sensata a ser tomada.

Sentiu

Vale informar que nada foi oficialmente decidido. Sabendo que pode perder um importante aliado, Marcus Alexandre vai fazer o que estiver ao seu alcance para evitar a debandada.

De novo

Dizem que todo esse desentendimento se dá em torno da briga pelo vice na chapa. Além do PSB, pleiteia a vaga o PSD do senador Sérgio Petecão, que quer a indicação da esposa.

Mera formalidade

Marfisa Galvão não teve muita sorte enquanto vice-prefeita de Bocalom (PL). Após o marido romper com o liberal, ela passou a exercer o mandato por mera formalidade.

Agrega mais

Nada contra Marfisa, mas o ex-deputado estadual Jenilson Leite, provável indicação do PSB para a chapa de Marcus Alexandre, tem mais a agregar técnica e eleitoralmente.

Feitos

Em 2022, quando se candidatou ao Senado, o ex-parlamentar e médico obteve 35.680 votos apenas na capital – sem contar outros 30 mil no interior. Tudo isso sem uma coligação.

Ser ou não ser…

Por um lado, o PSB tem cacife para pleitear espaço de destaque na chapa e não ser tratado como aliado secundário. Por outro, precisa entender que, sozinho, não chegará a lugar algum.

…eis a questão

Há, ainda, a possibilidade de lançar candidatura própria para demarcar território eleitoral, deixando as alianças para um eventual – e cada vez mais provável – segundo turno.

Sem milagres

Conforme já dito, não haverá milagres nessa eleição. Nem precisa de pesquisa para saber que o páreo é entre Marcus e Bocalom. Nenhum outro nome chegará ao mesmo nível de competitividade.

Bom para o Boca

Se o campo progressista chegar dividido às eleições em Rio Branco, quem mais tem a ganhar é o atual prefeito, cujos votos já estão cristalizados entre o eleitorado de direita e conservador.

Não ameaça

Uma possível candidatura de Jenilson Leite tiraria votos de Marcus Alexandre, mas não o suficiente para ameaçar o favoritismo que o emedebista divide com o atual prefeito.

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