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Cozinheira perde R$ 80 mil em 2 meses no ‘jogo do foguete’ e compara vício ao crack

Autônoma começou a jogar para passar o tempo e em pouco tempo estava apostando altas quantias no 'jogo do foguete'.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
08/06/2024 - 17:43
Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

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“Acordava de madrugada para jogar. Ganhava, mas rapidamente a ganância me dominava e eu não parava até perder tudo”.

Esse é um dos muitos relatos de quem tem enfrentado problemas com dependência em jogos no Brasil. Em uma comunidade online, quase 500 pessoas se reúnem para desabafar e buscar apoio para parar de perder dinheiro e retomar o controle de suas vidas.

Duas mulheres que perderam altos valores em pouco tempo em apostas online contaram ao g1 o processo que as levou até esse caminho.

Em comum, está a vontade de alertar outras pessoas sobre os riscos da dependência.

Os jogos citados nesta reportagem são do tipo caça-níquel online, que foram autorizados no Brasil pela lei 14.790/2023, a mesma que regulamentou o funcionamento das bets – como são chamadas as plataformas de apostas esportivas. No entanto, eles são diferentes das apostas esportivas que envolvem desempenho de atletas reais.

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Pela lei sancionada, menores de 18 anos não podem fazer apostas. Também é vedada a participação de pessoas diagnosticadas com ludopatia, que é a compulsão por jogos de azar.

A lei autoriza que esse tipo de jogo de resultado aleatório seja ofertado exclusivamente online – ou seja, não permite a instalação de máquinas físicas para a realização desse tipo de jogo, e proíbe a veiculação de “afirmações infundadas” sobre as chances de ganhar.

O relato que abriu esta reportagem é de Patrícia, cozinheira de 43 anos do interior de São Paulo. Ela disse que entrou no mundo dos jogos online de forma despretensiosa, mas o vício acabou levando todas suas economias.

“A evolução do vício é muito rápida e comparo mesmo ao crack. Eu zerei R$ 80 mil em dois meses sem perceber”, disse a cozinheira.

Patrícia é casada, tem quatro filhos e um neto. Ela conta que nunca gostou de apostas por causa de um trauma familiar, já que um irmão havia perdido praticamente tudo em jogos.

Mas, sua relação com os jogos começou a mudar no final de 2020. Um dia, enquanto cuidava do neto doente, ela recebeu uma propaganda no celular de um jogo online que envolvia apostas. Por curiosidade, ala acessou o link e começou a jogar.

“Nessa época eu estava com as minhas contas em dia. Eu trabalho vendendo as minhas marmitas e o negócio ia muito bem. Além disso, eu inha uma reserva no banco”, conta.

A primeira aposta veio no jogo conhecido como crash, ou “jogo do foguete”.

“Entrei para passar o tempo. O meu neto logo melhorou e voltou para a creche, mas eu, sem perceber, estava me afundando”, recorda.

“Acordava de madrugada para jogar. Ganhava, mas rapidamente a ganância me dominava e eu não parava até perder tudo. Nem percebi o dinheiro saindo da conta, mas lembro que no aniversário do meu neto eu não tinha dinheiro para ajudar na festa”, conta.

Desse dia em diante, a vida da Patrícia saiu dos eixos:

– começou a pegar empréstimo;

– deixou de pagar contas básicas;

– vendeu o celular;

– emprestou dinheiro com agiota.

Quando decidiu pegar R$ 5 mil emprestados com um agente financeiro informal (agiota), ao invés de pagar as contas atrasadas, a cozinheira tentou lucrar mais uma vez com os jogos online.

“Coloquei tudo no jogo porque, na minha cabeça, eu tinha o controle e poderia fazer R$ 100 por dia e sair desse buraco. Perdi os R$ 5 mil em minutos”, recorda.

Cozinheira perde R$ 80 mil em 2 meses no 'jogo do foguete' e compara vício ao crack
Foto: Arquivo Pessoal

‘Minha conta explodiu como um foguete’

Patrícia conta que o jogo que a viciou é conhecido como “jogo do foguete”, mas que também tem em outras versões, como “jogo do aviãozinho”, disponíveis em várias plataformas.

Nele, o usuário aposta na decolagem de uma aeronave e é preciso finalizar o lance antes que ela exploda. Quanto mais alto o foguete for, mais o apostador ganha. No entanto, se ele cair antes, todo o dinheiro é perdido.

“Foi nesse jogo que eu mais perdi dinheiro. Minha conta bancária que explodiu como um foguete depois disso. Depois desse jogo, passei a apostar também nos slots, que são os caça-níqueis”, relata.

Cerca de um ano após a primeira aposta, o vício da Patrícia foi revelado para a família da pior maneira possível.

“Meu marido vendeu o carro e colocou R$ 10 mil na minha conta, porque não gostava de mexer com banco. [ele] Falou para deixar guardado para dar entrada em outro carro.

No entanto, Patrícia torrou o dinheiro em novas apostas. “Em menos de um mês ele veio falar comigo e precisei contar a verdade. Foi horrível”, conta.

Foi após essa conversa que a situação de sua saúde mental se agravou, com um quadro de ansiedade e depressão.

Em 2022 e 2023, Patrícia viveu altos e baixos. No meio do ano passado a situação parecia estar melhorando e, com a venda de marmitas, ela começou a quitar dívidas. Mas, veio a recaída, que é algo com que luta até hoje.

Entre as tentativas de se livrar do vício, está a instalação de um aplicativo que bloqueia os jogos. No entanto, nas crises de abstinência, Patrícia volta a permitir o acesso.

“Hoje eu vendo o almoço para comprar a janta e não tenho condições para pagar uma ajuda profissional. E a ajuda gratuita é demorada. A ajuda tem que ser emergencial, não pode ser uma consulta por semana. Acho que para vencer o essencial é a família, que tem que tirar o celular e o cartão”, conta.

Recentemente, a cozinheira conheceu o grupo Jogadores Anônimos em mais uma tentativa de se livrar do vício dos jogos online. A instituição nasceu nos EUA nos anos 1950, quando os jogos eram outros, mas as histórias eram parecidas.

Leia a reportagem completa AQUI.

Fonte: G1

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