O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) determinou a exumação do corpo de Emídia Nunes Chavante Oliveira (foto em destaque), nesta terça-feira (25/6). A decisão judicial foi proferida em 18 de junho, após solicitação da Polícia Civil (PCDF) como parte de um inquérito que investiga a morte da mulher, aos 74 anos. O caso de Emídia ganhou repercussão após familiares dela denunciarem o suposto desaparecimento de um rim da falecida, dentro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Segundo o juiz Wagno Antonio de Souza, a exumação do cadáver é indispensável para a elucidação dos fatos, uma vez que o laudo cadavérico da mulher não foi realizado. “A tomografia realizada em 30/3 faz menção a rins, no plural, a sugerir a existência dos dois órgãos, o que inclusive é corroborado por imagens. Todavia, o exame macroscópico detectou a ausência do rim esquerdo. Ante o exposto, determino a exumação do corpo de Emídia Oliveira, sepultada no dia 3/4”, determinou o magistrado.
Para a família, apesar de “terem de reviver a dor” da perda, o procedimento é necessário para que tudo seja esclarecido. “Só assim poderemos ter certeza se foi um tráfico de órgãos ou um erro da médica, o que acho pouco provável”, disse um dos filhos de Emídia.
Ao Metrópoles o advogado da família, Kenneth Chavante, contou que familiares de Emídia estão atordoados e com a “impressão de que a mãe ainda não descansou”. “O esposo [está] totalmente desconexo do mundo. Perdido, choroso”, declarou.
“Em acertada decisão, o magistrado Dr Wagno Antonio de Souza determinou a exumação do corpo da paciente, diante da dúvida da causa-morte, bem como pela ausência do órgão ou dos órgãos da Emídia. O Inquérito Policial já foi instaurado, em caso da prova da materialidade, comprovada pelo laudo de constatação da ausência [do rim], se determinará os próximos passos da investigação. O que a família ainda espera é por respostas, e pela mais lídima justiça”, pontuou advogado.
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Fonte: Metrópoles