Diante das situações climáticas vivenciadas no Acre, sobretudo a queda no nível do rio que dá nome ao estado, outra questão surge como fator preocupante: o aumento das queimadas. Só no início de junho, o Acre já registrou sete focos de incêndios. O levantamento é da Defesa Civil.
Conforme informações de monitoramento do órgão, Brasileia, Sena Madureira, Tarauacá tiveram, cada um, dois focos, enquanto que Feijó registrou um.
Vale lembrar que o governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, declarou, em abril deste ano, estado de emergência ambiental no Acre por risco de incêndios florestais. A declaração configura-se como um procedimento anual para viabilizar a contratação de brigadistas anti-incêndio.
Ainda no fim de abril, a prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), elaborou o Plano Municipal de Prevenção e Combate às Queimadas Urbanas. O mecanismo foi elaborado de acordo com a Lei Federal 9.605, que considera crime as queimadas.
O coordenador administrativo da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, relatou À GAZETA que, diante da seca do Rio Acre e os prejuízos ocasionados por ela, o aumento do número de queimadas é visível e que um plano de contingência em relação a esse problema já está pronto, aguardando o momento apropriado para ser colocado em prática.