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Caso Cauane: Após MP recorrer, policiais envolvidos na morte de criança no Preventório vão a júri no Acre

Foto: Arquivo pessoal

Após recurso do Ministério Público do Acre (MP-AC), a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu que os policiais envolvidos na morte da menina Maria Cauane da Silva, de 11 anos, durante operação em Rio Branco, vão ser submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.

O caso, registrado em maio de 2018, no bairro Preventório, em Rio Branco, envolve integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Segundo a denúncia, a criança morreu após ser atingida por um disparo de fuzil disparado por policial militar em uma ação policial. Na mesma operação, Gleiton Silva Borges e Edmilson Fernandes da Silva Sales também morreram.

Em maio do ano passado, o Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco havia desclassificado a ação dos réus para homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e absolvido sumariamente alguns deles, sob a alegação de legítima defesa.

O MP-AC interpôs recurso de apelação por considerar que as evidências eram suficientes para que todos os policiais fossem julgados por homicídio qualificado e lesão corporal grave.

Aina conforme a denúncia do MP-AC, os policiais Antônio de Jesus Batista e Alan Melo Martins foram acusados pela morte de Maria Cauane Araújo da Silva e Gleiton Silva Borges. Além de lesão corporal contra duas vítimas que ficaram feridas na ação policial.

Já os policiais Josemar de Farias, Wladimir Soares da Costa e Raimundo Costa foram denunciados pelo crime de homicídio contra Edmilson Fernandes da Silva Sales.

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