O Coletivo Artístico Errantes promove, desta terça-feira, 4, até sábado, 8 de junho, a sua primeira semana cultural, das 8h às 16h, no Parque Capitão Ciríaco, em Rio Branco. O evento contará com atividades culturais, oficinas e uma mostra de arte, com obras produzidas sobre uma temática voltada para a própria história e representação do parque enquanto memória acreana.
Além disso, o coletivo oferecerá oficinas de pintura e doação de livros infantis para o acervo do parque e promoverá atividades ao público infantil, como contação de histórias.
A diretoria do Parque Capitão Ciríaco fez o convite ao coletivo para que, em parceria, os artistas pudessem agregar ainda mais o cenário artístico da região. O artista, membro do coletivo, João Victor, conta sobre a proposta e o objetivo da ação.
“Vimos que o ambiente era harmônico com algumas obras que já haviam sido produzidas e outras que já estavam sendo pensadas. O próprio parque possui outros grupos atuando no meio artístico e cultural, como o grupo Arte de Ser, e a presença dos Errantes agregaria muito para projetos que já existem no local, além de promover uma linha a mais de incentivo e valorização ao local”, diz.
Coletivo Errantes
O Coletivo Errantes nasceu em 2023, dentro da Universidade Federal do Acre e tem cada vez mais ganhado espaço e reconhecimento, evidenciando os talentos dos quatros artistas, Diego Fontenele, João Victor Gomes, José Lucas da Costa e Jhonatas Nathan, que se destacam por cada um apresentar um traço único em suas obras. Formado por acadêmicos do curso de licenciatura em História da Ufac, o grupo tem curadoria do professor Jardel França e artista Lucas Nobre.
João Victor descreve sobre como é o trabalho desenvolvido pelo coletivo.
“O Coletivo Errantes tem como um dos seus principais objetivos a educação através da arte. Portanto, todas as nossas iniciativas são pensadas e planejadas para além de expor obras de arte, mas também levar formações educativas na área das ciências humanas para crianças, jovens e adultos. O Coletivo busca sempre pautar as ações levando em consideração o meio ao qual está inserido, e, assim, desenvolver uma educação histórica, política e social.”
O artista complementa, falando sobre as suas expectativas para o evento:
“Também almejo um reconhecimento maior da população acerca da existência do coletivo, para que possamos ocupar e fomentar novos espaços dentro da cidade”, conclui.