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‘Deveria ser obrigatório’, diz jovem acreano que doa sangue desde os 16 anos

O ato de doar sangue pode salvar vidas. O gestor público Andreisson Pereira, 24 anos, é doador de sangue desde os 16 anos, quando pediu à sua mãe para realizar a doação pela primeira vez.

Há 8 anos exercitando a prática solidária que salva vidas, Andreisson conta sobre o mix de emoções e a importância que é realizar a doação. 

“A gente sempre escuta que doar sangue salva vidas, mas a gente só tem uma dimensão de verdade quando é feito, é retirado de mim 450 ml que é uma bolsa cheia e pode salvar mais de três vidas. Por mais que seja pouco, depois de concluir o processo, sentimos como se tivesse o dever cumprido, é uma sensação de paz”, declarou o jovem. 

Andreisson realizando a doação de sangue em 2017. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ele relembra como foi a primeira vez que doou, que sentiu um pouco de incômodo, mas que logo passou. “Deveria ser obrigatório, para aqueles que são aptos a fazer, pelo menos uma vez. Fora que você ainda pode garantir benefícios como doador”, salientou. 

Um dos benefícios diz respeito aos trabalhadores com carteira assinada, que têm garantido por lei um cinco dias de folga por para aquele que doar sangue, sem desconto no salário.

Dia Mundial do Doador de Sangue

Nesta sexta-feira, 14, é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. No Acre, o Centro de Doação de Sangue (Hemoacre) realiza campanhas ao longo do ano para repor o seu estoque. Atualmente, o Hemoacre Rio Branco apresenta um estoque crítico de bolsas dos tipos sanguíneos A+ e A-  que necessitam de um reforço nas doações.

Para quem deseja doar sangue, o Hemoacre funciona o dia todo nesta sexta-feira, 14. Além disso, em comemoração ao Dia do Doador será realizado um arraial com venda de comidas típicas, pula-pula, bingo e pescaria, das 17h às 21h.  

Arraial do Hemoacre Foto: cedida

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Requisitos:

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 Impedimentos definitivos para a doação

 

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