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Ministério Público leva círculos de diálogos do Napaz a idosos do bairro Cidade Nova

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Napaz) e da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, promoveu, na manhã desta sexta-feira, 21, a ação “Círculos de Diálogos” com um grupo de idosos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Cidade Nova, em Rio Branco.

A ação é alusiva ao Junho Violeta, mês de conscientização e combate à violência contra a pessoa idosa. A atividade ocorreu no Cras e contou com a participação de mais de 50 pessoas que integram o grupo.

Na ocasião, o promotor de Justiça Daisson Teles tirou dúvidas sobre diversos temas relacionados à garantia de direitos da pessoa idosa, como desconto indevido em benefícios, direito à gratuidade em passagens interestaduais, direito à autonomia financeira, entre outros assuntos.

“Nosso objetivo é nos aproximarmos mais desse público, das pessoas que já ultrapassaram os 60 anos e que são, para a lei, considerados idosos. Estamos aqui, principalmente, para ouvir e verificar as principais demandas, e ver como o Ministério Público pode, de alguma forma, colaborar e intervir, se for necessário. Sabemos que há muitas violações dos direitos da pessoa idosa, desde problemas com instituições bancárias, maus-tratos em casa, conflitos familiares, entre outras questões”, disse.

Tipos de violência contra idosos

O Dia Mundial de Conscientização de Violência contra a Pessoa Idosa é lembrado no dia 15 de junho, e tem por finalidade chamar atenção para os diversos tipos de violência que afetam os idosos, seja física, psicológica, emocional ou financeira.

São consideradas formas de violência física o uso da força que cause dor, lesão ou incapacidade no idoso. A violência psicológica se configura através da intimidação, humilhação ou isolamento da pessoa, causando sofrimento emocional. Já violência patrimonial pode ser caracterizada pela apropriação indevida de bens, dinheiro ou propriedades, uso inadequado ou exploração de recursos financeiros e materiais do idoso.

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