A situação do Rio Acre é crítica e preocupante na capital acreana. Nesta segunda-feira, 17, o manancial registrou a cota de 1,94 metro. Segundo a Defesa Civil, a última vez que o rio registrou uma cota semelhante foi 1971.
À GAZETA, o coordenador administrativo da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou as medidas que estão sendo adotadas pela gestão municipal para mitigar os prejuízos da seca.
“A tendência é que ele fique cada dia com menos água. Em decorrência disso, nós [Defesa Civil] já realizamos todas as vistorias nas localidades rurais, onde vamos começar com abastecimento de água. Além disso, nós estamos com decretação de Situação de Emergência também na ETA, para que não tenha risco de desabastecimento na zona urbana, que além do nível do rio baixo, nós temos também a estrutura da captação de água caindo, então também estamos cuidando disso”, elencou Falcão.
Uma outra ação do poder municipal é o monitoramento da zona rural, em decorrência da seca afetar a produção e o escoamento, com a criticidade e inviabilidade de navegação no Rio Acre. “Também temos a piscicultura, a bacia leiteira, a pecuária e tantas outras áreas que serão afetadas com a seca”, acrescenta o coordenador.
Além da escassez de água, uma outra problemática deste período são as queimadas. “Estamos de olho na questão do número de queimadas, para que a gente coíba e não deixe que a qualidade do ar piore ainda mais”, endossou Falcão.
A última vez que a capital acreana registrou uma chuva significativa foi dia 25 de maio, ou seja, há 23 dias não chove em Rio Branco.