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Prefeitura de Rio Branco declara situação de emergência devido à estiagem

Foto: Iryá Rodrigues

A Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência no município devido à intensa estiagem que afeta a região. O prefeito Tião Bocalom assinou o decreto nesta sexta-feira, 28, que deve ser publicado na edição de segunda-feira, 1, do Diário Oficial do Estado.

A decisão foi tomada com base em parecer técnico e estudos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, que demonstraram a gravidade da escassez hídrica.

A estiagem já afeta 73 localidades rurais, além de parte dos bairros na zona urbana. Como medida de resposta, a Prefeitura está fornecendo água potável para consumo humano em 31 localidades rurais e intensificando os esforços de captação e tratamento de água na zona urbana.

Segundo dados da Defesa Civil Municipal, o Rio Acre marcou 1,78 metro, a menor marca dos últimos anos para o período.

“Esse decreto significa dizer que a gente procura facilitar para que as secretarias possam realizar suas ações, fazer suas compras emergenciais, para não correr o risco de ficar atrasando o trabalho e prejudicar a população. Então quando você faz um decreto desse e tem o reconhecimento nacional, nos dá a legalidade a gente fazer licitações rápidas, apenas cotações, e já fazer com que ação aconteça, porque num momento de emergência desse não dá para esperar a burocracia de uma licitação normal”, disse o prefeito.

Além do decreto de emergência, a Prefeitura anunciou o lançamento oficial da Operação Estiagem, que prevê ações coordenadas para mitigar os impactos da seca e assegurar o abastecimento de água para a população.

“Nesse momento nós estamos fazendo o lançamento oficial da operação de estiagem, ela já começou faz 15 dias. Essa operação de estiagem, normalmente tinha uma duração de três meses, nós fomos ampliando e agora nós vamos até dezembro. Da mesma maneira que começava em agosto e agora nós estamos começando em junho. Então tudo isso demonstra a gravidade do evento climático que acontece na Amazônia, uma região que comporta 62% de toda água do país, foi a região que mais perdeu água nos últimos anos desde 2010. Isso requer ações enérgicas e emergenciais da prefeitura para poder levar esse socorro e minimizar os impactos da seca”, afirmou o diretor de administração em desastres, tenente-coronel, Cláudio Falcão.

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